sexta-feira, 15 de agosto de 2008

SEGUNDA MOSTRA CULTURAL DE PLANALTINA DF

A Rádio Utopia FM (98.1), em parceria com a a UnB e o Ministério da Cultura, toca o projeto Rádio Diversidade, onde estudantes da rede pública da cidade aprendem cidadania, interação com a comunidade e muito mais em oficinas onde são eles mesmos que produzem o conteúdo que vai ao ar pelas ondas do rádio(98.1 FM para a cidade de Planaltina DF) e pelas da net (para outras localidades www.dissonante.org). As mostras culturas é resultado de todo esse trabalho, onde a diversidade cultural de Planaltina e região pode ser apreciada.Sábado, 23 de agosto, a partir das 16hs no pólo da UnB de Planaltina, ao lado do Parque de Exposições.Mais informações:33888994.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

ROCK N ROLL NA VEIA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Made in Brazil é a banda de rock mais antiga em atividade no Brasil. Formada em 1967 no bairro da Pompéia (Berço de muitas bandas na época, Os Mutantes, Tutti Frutti, etc...) pelos irmãos Oswaldo Vecchione e Celso Vecchione. O primeiro disco "Made in Brazil" de 1974, famoso disco conhecido como o "Disco da Banana" (pois trazia o desenho de uma banana na capa principal), cultuado até hoje como um dos melhores discos de rock da década de 70, trazia um rock vigoroso e com vocais muito bem elaborados por Cornelius ("Cornélius Lucifer"), esse disco conta ainda com o baterista Rollando Castelo "Junior" que logo depois forma a Patrulha do Espaço. Em 1975 é lançado "Jack o Estripador", excelente disco já com Percy Weiss nos vocais e Ezequiel Neves na produção, e muitas músicas que fizeram sucesso durante muito tempo, embalando a trilha sonora de muitos jovens na época como Jack o Estripador, Quando a Primavera Chegar, Batatinhas etc.... "Minha Vida é o Rock'n Roll" outro excelente disco do final da década de 70 que já trás o próprio Oswaldo como vocalista principal além de Baixista é claro, posto esse que exerce até hoje. Logo depois lançam um disco ao vivo com o nome de "Pirata".

O "Made in Brazil" tem uma particularidade que o colocou no "Guinness" o Livro dos Recordes, é a banda em atividade que teve o maior número de formações do mundo (são mais de 200).

Hoje com a formação contando com Oswaldo (vocal e baixo) Celso (Guitarra), Tony Babalú (Guitarra), Rick Monstrinho (Bateria, filho do Oswaldo) eles ainda incendeiam as casas de shows onde se apresentam e lançam excelentes discos como "Massacre" último disco lançado em 2005 e muito esperado pelos fãs. "Massacre" foi gravado originalmente em 1977, mas o disco todo foi censurado na época. Como já foi dito neste texto anteriormente, este disco acabou sendo lançado em CD 28 anos depois, em 2005.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

AVE SANGRIA, BONS TEMPOS, BOA MÚSICA

Nos dias 28 e 29 de dezembro de 1974, a hoje cult e lendária Ave Sangria fazia no vetusto Teatro Santa Isabel o show Perfumes Y Baratchos. Foi uma curta temporada de apenas duas concorridas apresentações(com tanta gente no lado de fora, que na metade de cada show, o vocalista Marco Polo mandava que os portões fossem abertos). Foi a mais bem sucedida apresentação da curta carreira da Ave Sangria. No entanto, aquele seria o canto de cisne do grupo, que se dissolveria logo depois.

De prestígio em alta em Pernambuco e no Sudeste, onde algumas das faixas do único álbum que lançaram tocavam bem no rádio, Marco Polo, Almir de Oliveira, Agrício Noya (o Juliano), Ivson Wanderley (Ivinho), Israel Semente Proibida, e Paulo Rafael davam a volta por cima depois do baque sofrido com a censura e apreensão do primeiro e único LP, por causa da faixa Seu Valdir (o disco foi relançado sem esta música): “A gente estava no maior pique, mas manter uma banda de rock no Brasil na época era muito complicado. Lembro que levei o disco para a Rádio Tamandaré, na época a mais refinada da cidade e a moça que me atendeu, o nome era Norma, deve ter achado a música muito estranha, e não tocou. Além do mais, a Ave Sangria só vivia entrando em rolo. Como eu ainda era menor, faziam as coisa no meu nome. O Santa Isabel, por exemplo, foi alug
ado assim. Fui eu que fui numa tal Censura Estética da Polícia Federal liberar os cartazes do show", recorda o guitarrista e produtor Paulo Rafael, hoje morando no Rio. Geneton Moraes Neto, atualmente diretor de redação do Fantástico, em 1974, cobria a cena músical pernambucana daquela década e assinava a coluna Ensaio Geral, no Diario de Pernambuco. Ele lembra de um dessas confusões com os Rolling Stones do Nordeste, como a Ave Sangria era também conhecida, tanto pela música quanto pelos rolos que protagonizava: “Eles eram muito invocados. Uma vez um dos integrantes teve algum problema com a polícia, e os caras foram na redação para pedir que o jornal não publicasse a notícia. Fiz entrevistas com eles, dei muitas notas, mas não vi esse último show”, testemunha.

Lailson, o cartunista do DP, fez a direção musical de Perfumes Y Baratchos , e também o responsável pela a
rte do cartaz (restaurando a ave do logotipo do grupo, semelhante a um carcará, que foi refeita de forma grosseira, no Rio, para a capa do disco Ave Sangria, saído pela Continental). Para ele, aquela foi uma morte de certa forma anunciada: “Lembro que pouco antes do show, Marco Pólo chegou a comentar comigo que pretendia partir para carreira solo”.

Lailson recorda que sentia um certo clima de rivalidade entre Almir e Marco Pólo, enquanto Israel era uma estrela à parte. “Acho que o afastamento de Rafles, espécie de relações pública deles, contribuiu para o fim”, conclui. Paulo Rafael destaca a participação de Ivinho: “Ele era meio militar, levava tudo muito a sério. Quando a gente entrou no palco, havia um bocado de castiçais, da decoração bolada por Kátia Mesel. Ivinho, quando viu aquilo reclamou, ‘Tá parecendo coisa de macumba’”. Além das velas tinha ao fundo um castelo:” Pegamos de um cenário do teatro, acho que de alguma ópera”. Marco Polo, atualmente na Continente Multicultural, numa entrevista ao crítico Héber Fonseca (no JC), dois dias antes do show, não parecia pensar em carreira solo: “Não é ainda o trabalho da Ave Sangria. Há apenas um esboço, uma insinuação, é dela que vamos partir para outros caminhos”. O produtor Zé da Flauta, então no Ala D’Eli, efêmera banda de Robertinho do Recife, tocou flauta e sax no Perfume Y Baratchos. Ele também não imaginava que aquele seria o início do fim da banda: “Pensava que dali eles iniciariam uma nova fase”.

O certo é que Ave Sangria fez duas apresentações tecnicamente impecáveis: “O show começa com um tema meu, A grande lua, meio Pink Floyd. Os amplificadores Milkway, de Maristone (dono do melhor som de palco do Recife nos anos 70), se a gente mexesse uns botõezinhos faziam a guitarra soar feito um sintetizador”, conta Paulo Rafael. “Nesses dois shows fizemos várias músicas inéditas”, completa Marco Polo.

Há unanimidade entre Zé da Flauta, Paulo Rafael ou Marco Polo (Agrício Noya, Ivinho e Almir de Oliveira não foram localizados para esta matéria. Israel Semente já faleceu) sobre o catalisador da dissolução da Ave Sangria: “No início de janeiro, Alceu, que namorava a banda há muito tempo, fez o convite para os músicos tocarem com ele no festival Abertura da TV Globo. Eu ainda fiz alguns shows no Rio, aqui, com Israel, mas já estava casado, com filho, decidi voltar ao jornalismo”, conta Marco Polo. O guitarrista Paulo Rafael completa: “Não teve assim um ‘vamos acabar’. Depois do Abertura a gente se questionou. Eu queria sair de casa, uns já estavam casados, economicamente não havia no momento outra coisa a fazer. Continuamos tocando com Alceu”.

O Ave Sangria voltaria a reunir-se mais uma vez, para gravar um clipe para o Fantástico, de Geórgia Carniceira. Almir de Oliveira (que não foi tocar com Alceu Valença) revelou que o clipe foi um equívoco da produção da Globo: “Queriam era a banda de Alceu, mas acabaram chamando a Ave Sangria”. O clipe, gravado num estúdio em Botafogo, nunca foi ao ar. Permanece até hoje nos arquivos da emissora carioca.

matéria completa no : http://www.nordesteweb.com/not10_1204/ne_not_20041228a.htm

segunda-feira, 12 de maio de 2008

viva los mutantes!

Conjunto formado em São Paulo nos anos 60, passou por diversas formações e teve vários nomes (Wooden Faces, Six Sided Rockers, O Conjunto, O'Seis) até se consolidar como o trio Os Mutantes, em 1966, em um programa de televisão: Rita Lee, Arnaldo Baptista, Sérgio Dias. No ano seguinte, conseguiram o segundo lugar no festival da Record acompanhando Gilberto Gil em "Domingo no Parque". Em 1968 gravaram o clássico LP "Tropicália ou Panis et Circensis" na companhia de Gil, Caetano, Gal, Tom Zé e Nara Leão. No mesmo ano sai o primeiro LP só dos Mutantes, com os sucessos "Bat Macumba" (Gil), "Panis et Circensis" e "A Minha Menina" (Jorge Ben Jor). Os Mutantes se consagraram como um grupo musicalmente criativo e com uma postura de deboche e irreverência. Apresentaram-se na França em 1969 e lançaram o segundo disco. Participaram de outros festivais, acompanhando Caetano Veloso em 1968 com "É Proibido Proibir" e atuando sozinhos com "Dom Quixote" e "2001" e em 1970 com "Ando Meio Desligado". O histórico show "Planeta dos Mutantes", realizado em 1969 no Teatro Casa Grande, no Rio, consagrou o grupo na cena roqueira inovadora da música brasileira. Em 1972 lançaram "Mutantes e Seus Cometas no País dos Baurets", com um dos maiores sucessos da carreira, a "Balada do Louco". No fim desse ano o grupo se desfez e voltou depois em mais de uma ocasião com formações diferentes, que incluíram Liminha, Antônio Pedro Medeiros, Rui Mota, Dinho, Manito, Túlio. Rita Lee seguiu uma bem-sucedida carreira solo como roqueira e Os Mutantes viraram história, contando inclusive com um disco-tributo, "Triângulo sem Bermudas", gravado em 1996. Em 2000 a Universal lançou "Tecnicolor", um disco gravado em 1970 em Paris, com versões em inglês para "Ando Meio Desligado" ("I Feel a Little Spaced Out"), "Panis et Circensis", "A Minha Menina" ("She's My Shoo Shoo").
link para o download grátis da nova música "mutantes depois" :http://igpop.ig.com.br/mutantes/